Metanoia e o nascimento da alqui-feminista
- Clarissa De Franco

- 29 de mai.
- 1 min de leitura
Olá. Esse texto vai abrir uma conversa sobre Alquimia, gênero e metanoia, três grandes e complexos temas que têm me atravessado nos anos recentes. A Clarissa que tece esta escrita tem sido impactada por um contexto chamado de metanoia.
Metanoia (substantivo feminino). Mudança, transformação de caráter ou na maneira de pensar. (...) Modificação espiritual; conversão. Modo novo de conceber ideias, de se comportar, de enxergar a vida e a realidade. Do grego metánoia. “mudança de sentimentos”. (Dicio).
Sim, estou em reforma. Mas não para melhor atender ninguém, senão a mim mesma e ao meu processo de autoconhecimento, o que, espero, provavelmente se reverta em algo melhor para o mundo também. Para a Psicologia Junguiana, a metanoia refere-se à parábola de “descida” da vida. Na meia-idade, como lembra Jung (2013, p. 778) “o Sol começa a declinar e este declínio significa uma inversão de todos os valores e ideias cultivados durante a manhã (…) A luz e o calor diminuem e por fim se extinguem”. A metáfora aciona o anoitecer da alma. Neste momento da vida – segue Jung com sua sabedoria: “só aquele (ou aquela) que se dispõe a morrer conserva a vitalidade, porque, na hora secreta do meio-dia, se inverte a parábola e nasce a morte” (p. 800). Um mergulho em Nigredo.
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