Sagrado não-binário? O conceito de psique andrógina na reformulação do debate de gênero no sagrado feminino
- Clarissa De Franco

- 9 de jun.
- 1 min de leitura
O foco desse artigo é o debate de gênero, com possibilidades conciliatórias entre os Estudos de Gênero e a Psicologia Analítica. Utilizamos como campo o Sagrado Feminino e suas tensões conceituais sobre o ser mulher diante de algumas propostas feministas, já que os círculos sagrados de mulheres se apoiam na perspectiva dos arquétipos,
animus e anima e têm utilizado tais conceitos de modo a reforçar o
aspecto essencialista sobre o feminino. Embora as concepções iniciais
de Jung sobre o tema reflitam sua época, uma leitura atenta de sua
obra e de pós-junguianxs leva-nos à compreensão de que sua proposta carrega uma
subversão das polaridades de gênero. Com a teoria de integração de polaridades e o politeísmo psíquico, os conceitos de animus e anima ganham uma perspectiva que foge ao dualismo binário e caminha para a androginia e não-binariedade de gênero.
Palavras-chave: Gênero e Psicologia Analítica, Animus e Anima, Sagrado Feminino, Psique Andrógina, Sagrado Não-Binário
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